quinta-feira, 27 de setembro de 2012

“EDUCAR-SE PARA EDUCAR”






“EDUCAR-SE PARA EDUCAR”

Fundada em 1906, com o lema “Educar-se para Educar”, o Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) formou muitas gerações de mineiros. Podemos citar importantes personalidades do Estado que passaram pelos seus bancos escolares, a saber: a grande educadora, Elza Moura; a secretária de Desenvolvimento da Educação, Maria Eliana Novaes; a professora e vice-reitora da UEMG Santuza Abras; o prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo; a professora e vice-diretora do IEMG, Consuelo F. Melo; Maria Auxiliadora Reis Siqueira, funcionária da secretaria de professores do IEMG; as professoras Janete;
A Escola Normal fez parte de um importante movimento de criação da instrução pública em Minas Gerais e no processo de organização dos grupos escolares. Ao longo da sua história, proporcionou vários instrumentos importantes na formação e na renovação da prática educativa do nosso estado. Dentre os principais cursos, pode-se destacar o Curso Normal para a formação de professoras para as escolas primárias, o curso  de  Administração Escolar  (entre os anos de 1946 e 1969), o PABAEE (“Programa de Assistência Brasileiro-Americana ao Ensino Elementar” que funcionou entre os anos de 1956 a 1964), o Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Minas  Gerais  (entre os anos de 1956 a 1966),  além  dos muitos  cursos  de  especialização  e atualização dos profissionais de ensino.
No início, a Escola Normal se preocupava quase que exclusivamente com a formação de jovens senhoritas da alta sociedade mineira para a carreira do Magistério. Era uma escola de formação de professores. Nos dias atuais, o IEMG é uma escola de ensino fundamental e médio e está entre as instituições que melhor atendem os ideais de universalização do ensino propostos pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. É uma escola múltipla, onde, o educando aprende com a História do próprio Instituto de Educação (que em síntese representa a história de Belo Horizonte, do Estado e do país) o sentido de uma escola verdadeiramente inclusiva. Para isso ele aprende que é necessário o envolvimento e a persistência de todos no processo histórico. Eles devem enfrentar os desafios, acreditar que é possível ampliar as ações empreendidas. Só assim, a escola inclusiva deixará de ser mera formalização, um aspecto garantido pela leis e por documentos oficiais, como ainda é encarada por muitos e passará a ser cada vez mais real nas escolas brasileiras e na sociedade.
Podemos destacar dessa história de sucesso alguns momentos distintos que se superpõem e se completam, as saber: em primeiro lugar, a sua origem, em dezembro de 1906, com a da Escola Normal da capital (1906-1946); em seguida, a Reforma do Ensino Normal e do Ensino Primário no estado de Minas Gerais (1928-1930), o terceiro momento é o da criação da Escola de Aperfeiçoamento (1929-1946). Estes foram seguidos pela implantação do Instituto de Educação (1946) e o PABAEE (1956-1961). No decorrer de todo esse processo, muita coisa mudou, sobretudo em relação a maneira que se dá a formação e capacitação de professores.

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